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Fertilização correta: energia para as suas plantas

Nada funciona sem nutrientes - isso aplica-se tanto a nós como às plantas. Enquanto que nós precisamos de vitaminas, hidratos de carbono e outras coisas para nós sentirmos com força e saudáveis, as plantas só se desenvolvem de forma ideal quando conseguem obter os nutrientes suficientes. Assim, uma fertilização regular é essencial para um bom crescimento. Os ingredientes contidos no fertilizante favorecem o crescimento das plantas e fortalecem as suas capacidades de resistência a pragas e doenças. Saiba aqui os motivos por que deve fertilizar as plantas, com que frequência e com que dosagem.

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Porque o fertilizante é bom para as plantas?

Ao longo do tempo, as plantas retiram nutrientes importantes do solo que precisam para a formação das folhas e das flores. Estes nutrientes só regressam ao ciclo natural quando a planta perde as folhas no outono ou chega mesmo a morrer. Se retirarmos os restos das colheitas, do corte da relva ou as partes secas das plantas do solo, estamos a tirar esses nutrientes do ciclo natural de nutrientes e estamos a empobrecer a terra. As consequências: folhas pálidas, veios verdes muito proeminentes, crescimento lento. Ao garantir uma fertilização regular, pode poupar as suas plantas deste cenário e elas irão desenvolver-se de forma saudável e com boa capacidade de resistência contra doenças.

Se quiser apreciar flores abundantes e colheitas ricas, deve ter o cuidado de realizar uma fertilização equilibrada. Aqui aplica-se o mesmo princípio como com a nossa alimentação: todos os nutrientes devem estar presentes em quantidade suficiente para garantir um desenvolvimento ideal. Não é possível substituir um determinado nutriente por outro. Se observar as suas plantas atentamente, poderá facilmente perceber se lhes faltam nutrientes e quais são. Assim, um crescimento muito reduzido ou folhas pálidas indicam por exemplo a falta de azoto. Poucas flores e folhas pequenas são por outro lado indicadores de falta de fósforo. Se a planta parece doente e murcha, pode ser falta de potássio.

Os nutrientes mais importantes e as suas funções

De que nutrientes precisam as plantas?

Nutriente principalfunção

Azoto

é responsável pelo crescimento das plantas.

Fósforo

favorece a formação das flores e dos frutos e promove o desenvolvimento das raízes das plantas.

Potássio

aumenta a resistência das plantas contra doenças e pragas e melhora o sabor de frutos e legumes.

Magnésio

é importante para a formação do verde das folhas (clorofila) e influencia a gestão hídrica da planta.

Cálcio

fortalece o tecido e aumenta a capacidade de resistência da planta.

Quais as diferenças entre fertilizantes?

Distingue-se entre fertilizante puramente orgânico feito de substâncias naturais, fertilizante mineral feito industrialmente e fertilizante orgânico com componente mineral.

Fertilizantes orgânicos

Os fertilizantes orgânicos são constituídos por ingredientes de origem vegetal e/ou animal (por exemplo: farelo de grainhas de uva, casca de cacau, farinha de chifres ou guano de aves marinhas). A transformação das substâncias orgânicas em nutrientes disponíveis para as plantas é um processo natural e relativamente demorado (mineralização). A matéria-prima natural deve primeiro ser decomposta por micro-organismos no solo. Assim, os nutrientes são libertados lentamente e durante um período de tempo prolongado. Promove-se a vida no solo e a formação de húmus.

Fertilizantes orgânicos com componente mineral

Durante a decomposição de matéria orgânica pelos micro-organismos no solo é libertado sobretudo azoto. Para garantir que as plantas tenham também os outros nutrientes importantes, é possível enriquecer um fertilizante orgânico com componentes minerais. Assim, o resultado é um fertilizante orgânico com componente mineral. Também muitos destes fertilizantes são constituídos por matérias-primas 100% naturais.

Fertilizantes minerais

Os fertilizantes minerais contém os nutrientes importantes para as plantas na forma de minerais e sais. Estes dissolvem-se na humidade do solo, ficando imediatamente disponíveis para as plantas. Estes fertilizantes são muito utilizados com plantas que têm elevada necessidade de nutrientes e plantas exigentes de floração prolongada, visto que fornecem rapidamente a energia necessária e reforçam a vitalidade das plantas, podendo ainda ser usados quando uma planta parece ter deficiência de nutrientes.

Além dos fertilizantes minerais de efeito imediato, existem ainda os fertilizantes minerais de longa duração. Estes libertam os nutrientes de forma contínua e de acordo com os fatores de crescimento naturais, calor e água, durante um período de tempo prolongado (regra geral entre 3 a 6 meses). As plantas dispõem assim dos nutrientes necessários durante pelo menos uma estação do ano.

Qual a melhor altura para fertilizar?

A regra mais importante em termos de fertilização: só deve aplicar fertilizante durante a época de crescimento! Sobretudo as plantas perenes, mas também legumes e árvores e arbustos de fruto desenvolvem facilmente novos rebentos se forem fertilizados mais tarde, o que pode ser perigoso em termos de temperaturas mais frias, por exemplo. Nas regiões mais frias não é recomendável fertilizar depois de finais de agosto, só mesmo se for um fertilizante de outono rico em potássio para certos arbustos e plantas perenes. Se o verão for muito quente, é recomendável regar generosamente antes da fertilização. A melhor altura é cedo de manhã ou á noite.

Fertilizante líquido

Os fertilizantes líquidos penetram rapidamente no solo e têm por isso um efeito imediato. As plantas suportam melhor uma fertilização frequente com uma dose mais reduzida. Os fertilizantes de longa duração facilitam a vida aos jardineiros, visto que se mantém eficazes durante três a seis meses.

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Quanto fertilizante faz falta para cada planta?

Tendo em conta que cada planta tem necessidades diferentes, é aconselhável escolher o fertilizante adequado individualmente. Se for dado fertilizante a menos, as plantas irão crescer pouco e a colheita será fraca. Um fornecimento de nutrientes em excesso é igualmente prejudicial. O tecido torna-se mole e as plantas dobram facilmente com o vento. Além disso, as plantas tornam-se mais vulneráveis a doenças e pragas.

Muitas plantas, por exemplos os legumes, são classificados em plantas com diferentes necessidades de nutrientes (reduzidas, normais e elevadas). As plantas com reduzidas necessidades de nutrientes são por exemplo ervas aromáticas, ervilhas e rabanetes: estas plantas crescem bem mesmo com poucos nutrientes. Depois hás as plantas como os morangos, a couve-rábano e as cenouras, por exemplo, que precisam de um pouco mais nutrientes. E por fim temos plantas que têm elevada necessidade de nutrientes, tais como as tomateiras, os pepinos, as abóboras e as couves. Há diferenças muito semelhantes também nas plantas ornamentais. Recomendamos-lhe que se informe diretamente aquando da compra sobre as exigências específicas de cultivo e adapte a fertilização de cada planta em função disso. Nas embalagens dos fertilizantes encontra as instruções necessárias para uma dosagem precisa.

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